Em entrevista ao Imprensa Aberta, os capacitadores da Oficina “Quebrando Barreiras: Promovendo a Acessibilidade” explicaram como suas habilidades vão ajudar os profissionais e educadores a acolherem pessoas com necessidades especiais nas visitas ao Museu FAMA. Além de expressarem a honra em participar desse processo.

O professor Edvaldo Bueno de Oliveira, especialista em Educação Física para Pessoas com Deficiência e em Orientação e Mobilidade, disse que “receber este convite para falar do meu trabalho, na minha cidade e em um dos museus mais renomados do Brasil é uma grande honra e um grande desafio. Atualmente, palestro e dou cursos em diversas cidades do Brasil, sempre falando sobre a inclusão da Pessoa com Deficiência no esporte e em outras situações. Falar sobre a inclusão no ambiente de um museu é desafiador. Esta será minha primeira experiência, mas acredito que com minha experiência, e a de meus colegas palestrantes, conseguiremos passar a mensagem de que é possível, e que cada um, a seu modo, poderá desfrutar de tudo o que um museu pode oferecer a seus visitantes, independentemente de ser ou não Pessoa com Deficiência“.

A psicopedagoga, Rosângela Cristina de Arruda Barbosa, nos disse que “a psicopedagogia pode contribuir significativamente para a acessibilidade e inclusão de Pessoas com Deficiência, auxiliando na identificação de barreiras e na criação de estratégias para uma experiência mais positiva e educativa. Isso inclui a avaliação de necessidades, a adaptação de materiais e atividades, e a promoção da acessibilidade atitudinal. Fiquei muito feliz em receber este convite e ter a oportunidade de trocar informações, compartilhar conhecimentos e experiências, contribuindo para a quebra de barreiras e promovendo a acessibilidade em espaços públicos“.

E, por fim, a psicóloga Evellyn de Luceno Bueno, especializada em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo, relatou que “com base nas informações e vivências proporcionadas pela capacitação, é possível adquirir habilidades básicas para lidar com situações do cotidiano ao interagir com pessoas autistas. No entanto, recomendamos a busca por uma especialização na área, a fim de aprimorar continuamente o atendimento e promover uma inclusão cada vez mais efetiva“. Ela finaliza descrevendo suas sensações: “quando recebi o convite, senti um entusiasmo enorme. Fazer parte de um projeto tão significativo é extremamente gratificante. Parabenizo todos os envolvidos pela sensibilidade e compromisso com a acessibilidade e com o público que será acolhido“.

***No último dia da Oficina, 08/04, acontecerá o Módulo II. As inscrições continuam abertas! Os interessados podem inscrever-se.

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