A base de tudo

Hoje vamos falar sobre Comunicação. Um pouco estranho, não é? Não usarei a palavra ‘estranho’, vou usar ‘pouco discutido, trabalhado’ e, digo até, ‘pouco entendível’.

Começarei pelo básico: qual é o significado da palavra? Comunicação é uma palavra derivada do termo latino “communicare”, que significa “partilhar, participar algo, tornar comum”. Para uma comunicação se concretizar é preciso de um receptor! Independentemente da mensagem, se não houver um receptor capaz de entender o que o emissor diz, nenhuma comunicação será concluída!

Através da comunicação, os seres humanos e os animais partilham diferentes informações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade.

Desde o princípio dos tempos, a comunicação foi de importância vital, sendo uma ferramenta de integração, instrução, de troca mútua e desenvolvimento. O processo de comunicação consiste na transmissão de informação entre um emissor e um receptor que descodifica (interpreta) uma determinada mensagem.

A mensagem é codificada num sistema de sinais definidos que podem ser gestos, sons, desenhos, indícios, uma língua natural (português, inglês, espanhol, etc.) ou outros códigos que possuem um significado (por exemplo, as cores do semáforo) e transportada até o destinatário através de um canal de comunicação (o meio por onde circula a mensagem, seja por carta, telefone, comunicado na televisão, etc.).

Nesse processo podem ser identificados os seguintes elementos: emissor, receptor, código (sistema de sinais) e canal de comunicação. Um outro elemento presente no processo comunicativo é o ruído, caracterizado por tudo aquilo que afeta o canal, perturbando a perfeita captação da mensagem (por exemplo, falta de rede no celular).

Atualmente, o que não falta na comunicação, além da própria ‘falta de comunicação’, entre os seres humanos, mesmo após séculos e séculos de evolução, são os ruídos, mas não ruídos tecnológicos ou do ambiente (barulho), mas sim do próprio emissor e receptor. Afinal, o primeiro quer impor sua mensagem / opinião e o segundo não quer ouvir, nem entender, mas responder. Nem é preciso explicar como essa ‘comunicação’ termina, precisa?

Tipos de Comunicação

Com o passar do tempo, as formas de se comunicar foram remodeladas e surgiram novas. Vamos relacionar algumas: Comunicação verbal (oral, escrita, digital, audiovisual), não verbal (gestual, simbólica, táctil, sensações, por sinais), empresarial / corporativa, entre outras. Cada qual com suas devidas características, funções, necessidades e objetivos.

Vale dizer aqui, que todas as formas de comunicação, em um momento ou outro, vai encarar alguma dificuldade, algum ruído e fará a ‘engrenagem travar’. Como evitar que isso se torne comum dentro de casa, em um relacionamento, com os amigos, na empresa e até consigo mesmo? A palavra é hábito (disciplina, constância).

Mantenha uma conversa constante com seus familiares, parceiro(a), amigos e amigas, colegas de trabalho e, claro, com você mesmo! Ahh! Um conselho: Cuidado com as palavras e o tom que usa!

Curiosidade

Os homens das cavernas, com seu cérebro rudimentar, deviam se comunicar através de gestos, posturas, gritos e grunhidos, assim como os demais animais não dotados da capacidade de expressão mais refinada.

Com certeza, em um determinado momento desse passado, esse homem aprendeu a relacionar objetos e seu uso e a criar utensílios para caça e proteção e pode ter passado isso aos demais, através de gestos e repetição do processo, criando assim, uma forma primitiva e simples de linguagem.

Com o tempo, essa comunicação foi adquirindo formas mais claras e evoluídas, facilitando a comunicação não só entre os povos de uma mesma tribo, como entre tribos diferentes. As primeiras comunicações escritas (desenhos) de que se têm notícias são das inscrições nas cavernas 8.000 anos a.C.

O povo sumério, considerada a uma das mais antigas civilizações do mundo, já ocupava a região da Mesopotâmia quatro séculos antes de Cristo. Essa civilização foi a primeira a usar o sistema pictográfico (escritas feitas nas cavernas, com tintas).

Saiba mais na reportagem da InfoEscola.

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