Na maior parte do dia estamos conectados, de várias formas, pelo smartphone, notebook, desktop….faz parte de nós e do momento em que vivemos, é benéfico, desde que sem exagero.
O ‘estar conectado’ é muito amplo. Cabe na vida pessoal (amigos, familiares, relacionamentos, religiosidade) e profissional (marketing da empresa, marketing pessoal). Hoje vamos falar do profissional. Focando nas redes sociais.
O mundo corporativo é composto de variadas estratégias que ajudam a impulsionar profissionais e suas empresas. São estudos, ferramentas e técnicas muito bem trabalhadas e profundas com o intuito de alavancar e rentabilizar os negócios.
No final da década de 90 as redes sociais começaram a brotar, com foco nas relações interpessoais. Mas, de forma implícita, estudiosos, empresários, donos de grandes marcas e investidores já trabalhavam estratégias empresariais.
Soa até redundante dizer o quão relevante é estar dentro dos canais digitais que fazem ligação entre empresas e pessoas e vice-versa, diariamente. No período de isolamento social e quarentena, a importância mais do que dobrou.
Se sua empresa, física ou virtual, está atualizada nas plataformas sociais, é meio caminho andado. Mas não se acomode. Somente ter o perfil digital não é garantia de sucesso. A questão é se está criando conteúdos com frequência, se mostrando ‘viva’, ativa e, claro, fornecendo conteúdos fortes, relevantes, que dê valor, que seja de interesse do seu público e que gere engajamento. Afinal, mais do mesmo é ‘nadar muito e morrer na praia’.
As atuais e mais fortes redes utilizadas no mundo corporativo já são conhecidas por todos nós: LinkedIn, Facebook, Twitter e Instagram. Sua empresa está ativa em todas?
Redes Sociais Corporativas
É um canal de comunicação versátil que se adequa às necessidades da empresa, reduzindo tempo e dinheiro rumo ao objetivo preestabelecido. As características são similares se comparadas às redes sociais comuns. As ferramentas das redes corporativas abrem portas para as informações internas, facilitando o fluxo de trabalho das equipes, fato que gera engajamento e integração entre elas.
Cada membro da empresa conta com um perfil, onde é possível publicar informações, vídeos, fotos, iniciar debates, entre outras opções. Com isso, vínculos são criados e os resultados são mais robustos.
Empresas que usam as redes corporativas para comunicação interna têm percebido que o ROI (Retorno sobre Investimento, em inglês) é fruto da produtividade dos colaboradores, pois criou-se o sentimento de pertencimento, de confiabilidade, de união.
O WorkPlace, do Facebook, lançado em 2015, é uma ferramenta ainda muito utilizada nas empresas. Somente em um ano, mais de mil empresas já a utilizavam. Em maio deste ano, a Meta anunciou que encerrará o WorkPlace em 2026.
Outra plataforma bem conhecida no ramo corporativo é o da Microsoft, o Yammer. Tem uma interface simples e usabilidade fácil. É possível se conectar com pessoas e grupos de interesses em comum, compartilhar informações, postar perguntas, enviar mensagens instantâneas, obter ajuda e feedback, tudo em tempo real.
Usado em mais de 150 países, o Slack também é uma boa opção para unir a equipe. é uma plataforma de comunicação e colaboração em equipe que reúne conversas, aplicativos e clientes em um único lugar.
Os cuidados no uso das redes sociais
A maioria dos produtos que compramos têm em seus rótulos as devidas informações e também as famosas ‘instruções de uso’ ou ‘modo de usar’, para evitar o mal uso ou erro. Quando compramos um serviço também recebemos dicas de ‘como usar da melhor forma’.
No caso das mídias sociais, as ‘instruções de uso’ são mais amplas e ainda existem regras para usar, afinal são milhões de pessoas usando diariamente e, dependendo do que é compartilhado, pode prejudicar, tanto quem compartilhou, como também quem consumiu.
Empresas e membros das mesmas têm de se atentar em dobro. É o caso de um CEO, por exemplo, que enfrenta um paradoxo diário, pois por trás dele tem a empresa e, se compartilhar determinadas situações, opiniões ou vivências, pode afetar seu negócio. Por isso acaba sendo um ‘prisioneiro’ de si mesmo. Querendo ou não, sua imagem se mistura à imagem da empresa.
A concorrência pode se beneficiar com as possíveis falhas de percurso, os clientes talvez se decepcionem e se afastem, além da possibilidade do CEO deixar de ser o exemplo para os colaboradores.
Sua marca tem que estar em todas as redes sociais, assim como seus gestores, diretores e presidente. Isso dá um ar mais humano, ‘desmistifica’ o negócio e atrai mais visitantes. Mas lembrando, cada imagem, vídeo ou palavra vai afetar positiva ou negativamente a empresa.