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Governo Paulista cede a pressão popular e diminui restrições mesmo em fase vermelha

A atualização do Plano São Paulo divulgada na coletiva de imprensa, realizada hoje (03), dá a impressão que nada mudou em relação às restrições.

Com os números de casos e mortes aumentando ‘exponencialmente’ a cada dia na maioria das cidades do Estado de São Paulo, as restrições deveriam atingir todo e qualquer segmento, exceto os essenciais, como farmácias e supermercados.

Sim, a economia do País está em situação mais do que crítica. Nos comércios de pequeno, médio e grande porte, de qualquer área, o cenário é ainda pior.

Mas em ambos os casos a recuperação, a reconstrução é possível. Quanto à vida das pessoas não existe solução.

Em 2020, o Governo Paulista iniciou as restrições de forma intensa e rígida, ações que reduziram os números de casos e mortes. Mas com o passar do meses a pressão sob o governo, quanto à reabertura dos comércios, aumentou, forçando-os a ceder. Isso no mês de outubro. Com a flexibilização e a falta de prevenção da população, obviamente, o quadro foi revertido.

Desde o início de 2021, leitos de hospitais, UTIs, UBSs, hospitais campanha, entre outros, estão chegando ao colapso.

Médicos e médicas de diversas áreas, estando na linha de frente ou não, estão em contato direto com as secretarias de saúde de seus respectivos municípios alertando a crescente proporção de casos e reduzida capacidade estrutural (leia-se lotação) dos hospitais.

É imperante uma decisão rígida de todos os governos do país para conter a disseminação ainda maior do vírus, antes que o colapso se torne realidade em todos os estados. O lockdown é a única opção para estados em fase vermelha, independentemente de pressão popular.

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