Séculos atrás o rei de Portugal presenteava seus amigos (fidalgos!), com milhares de alqueires de terra no Brasil. Eram os donatários.

Eles ganhavam as glebas chamadas capitanias hereditárias e as propriedades passavam de pai pra filho. Os exploradores escravizavam índios e negros. E usavam o chicote obrigando os escravos ao trabalho duro nos engenhos de açúcar e pinga.

A exploração durou séculos e ainda existem malvados nos sertões do País. Surgiu então um novo tipo de donatário, ou senhor de escravos. Aquele que oprime o povo. É preciso ficar alerta. O método moderno de ser DONATÁRIO como no tempo do reinado de Portugal, é pegar o Poder e conservar pra si e os seus.

Têm espertalhões que não aceitam cidadão honesto pra ser companheiro de chapa. Só escolhem da família. Esse tipo de gente toma conta da cidade como coisa sua, particular. É a maneira sacana de ficar dono de uma cidade inteira. Político assim não confia em ninguém. Quer impor seu controle igual donatário das antigas. Raça que “prende e solta”, a seu bel prazer. Vira dono do território. E, se preciso, resolve na bala. A ânsia de PODER não tem limite. A AMBIÇÃO é espantosa. E despreza qualquer cidadão honesto. Gosta de mandar sozinho e quer a cidade aos seus pés. Reparte o PODER com a mulher, filha, filho e até neto.

Tem político dessa marca que entra com NADA na vida pública e fica super milionário em pouco tempo. Geralmente é sem profissão, nunca trabalhou e usa a política como MEIO DE VIDA. A população paga a conta. O povo padece sede, fica sem emprego, sem segurança. Esse tipo nefasto de indivíduo que não apareça por estas bandas. É bom ter cuidado. Essa corja rouba até cemitério.

Lázaro José Piuntu

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